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quinta-feira, 25 de julho de 2013

CABERNET SAUVIGNON, A RAINHA DAS UVAS TINTAS

Cabernet Sauvignon, A Rainha das Uvas Tintas

Mais uma postagem da série sobre grandes uvas. Falaremos hoje sobre a magnifica "Rainha das tintas", a Cabernet Sauvignon. Listamos características, sua origem e curiosidades e também o que não poderia faltar, uma grande seleção de grandes vinhos.

                A Cabernet Sauvignon é considerada por muitos a "rainha das uvas tintas".  É a casta vinífera de maior prestígio no mundo, cultivada em todas as regiões produtoras e possuindo qualidade e renome mundial.

                É cultivada em quase todos os principais países produtores de vinho, incluindo diferentes tipos de climas. No Novo Mundo tem presença marcante, e é a variedade tinta mais exigida pelos consumidores.

                Do Chile até a Austrália e ainda no Brasil, África do Sul, Argentina e Uruguai, bem como na Califórnia, a Cabernet Sauvignon é a uva tinta mais conhecida. Sendo que os melhores vinhos dessa uva geralmente são produzidos em de Bordeaux, Toscana, Chile e Califórnia.

                Os primeiros registros com seu nome apareceram no final do século XVIII. Sua origem está associada à região de Bordeaux (Médoc) e é resultado do cruzamento entre as castas: Cabernet Franc e Sauvignon Blanc.

                Qualquer região ou produtor que esteja começando a colocar seus produtos no mercado escolhe essa casta para mostrar ao mundo do que é capaz. Podemos dizer que, hoje em dia, a Cabernet Sauvignon é a casta internacional para se avaliar vinhos, produtores ou regiões.

                Todo esse sucesso se deve, em parte, pela capacidade que essa casta tem de manter suas características, aromas e sabores independentemente da região onde é cultivada. Isso mostrou ser um forte apelo aos novos consumidores que logo elegeram a Cabernet Sauvignon como padrão de vinho tinto.

                A Cabernet Sauvignon é uma casta espetacular, fantástica. Fácil de cultivar, a videira se adapta muito bem aos mais diferentes solos e climas, a exceção das extremas temperaturas que não são bem vindos a nenhuma casta. Apresenta bagos escuros e pequenos (preto e violeta profundo), com pele muito grossa e pouca poupa. Tem maturação tardia o que ajuda na concentração de aromas e é resistente à podridão pelo excesso de chuvas.

                Podemos dizer que os aromas e sabores da Cabernet Sauvignon são marcantes, diretos e fáceis de reconhecer.  Os aromas de boca dependem muito da idade do vinho, mas podemos encontrar: frutas vermelhas, frutas negras, especiarias e ervas. Dependendo do estilo e da região, ainda podemos encontrar: alcaçuz, anis e pimentão. Quando o vinho ainda é jovem, a acidez e os taninos estão destacados, com o tempo, o vinho se mostra mais redondo, ganhando em complexidade.

                Na Boca, podemos dizer que ela tem uma "pegada" mais forte. Os bons vinhos apresentam acidez levemente destacada com o álcool bem integrado, taninos potentes que ainda podem estar jovens, mas são sempre elegantes. A textura é envolvente e potente, com corpo médio para maior.

                Assim como a maioria das uvas tintas, a Cabernet Sauvignon pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em cortes (assemblages). Em ambos os casos, ela dá origem a vinhos estruturados, concentrados e tânicos. Os cortes mais frequentes são com a Merlot ou Cabernet Franc (Bordeaux), com a Sangiovese (Toscana), com a Tempranillo (Espanha), com a Shiraz (Austrália) e, novamente com a Merlot (Estados Unidos e Chile). Nos cortes, ele é responsável pela longevidade, estrutura e complexidade. Outra característica interessante dessa casta é que o uso de madeira (estagiar em barricas de carvalho) favorece a complexidade aromática.

Harmonização

                Os vinhos da Cabernet harmonizam com diversos pratos como carnes vermelhas ou brancas com molhos encorpados, massas, embutidos e queijos. Mas não é bom acompanhamento para peixes de carne suave, saladas e molhos cítricos.

                Os vinhos com essa uva combinam bem com pratos suculentos, com carnes gordurosas, assadas, cozidas ou grelhadas. Também combinam com pratos que tenham boa carga de alho e pimenta.

Confira agora a nossa seleção especial de Vinhos Cabernet Sauvignon:

Gran Báculo Cabernet Sauvignon

Extrair o máximo potencial da variedade Cabernet Sauvignon, valorizando suas características natas, é a proposta do Gran Báculo 2005. Potente e complexo, de aroma intenso e taninos maduros, coloca-se à prova um vinho de referência impar, zelado por 6.666 rolhas naturais numeradas.

Vinho de excelente cor vermelha púrpura, vibrante. Seu delicado aroma é herança da safra 2005, exalando notas de tabaco, couro, chocolate, amoras pretas e especiarias. Seu paladar é macio devido aos taninos maduros, deixando em boca um sabor quente e fiel à excelente maturidade da fruta, com um prolongado retrogosto.

Origem: Serra Gaúcha
Vinho indicado para guarda.
Prato da mamma: Gran Báculo com pernil de cordeiro assado, coberto com molho de ervas, acompanha arroz branco e brócolis.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/gran-baculo-cabernet-sauvignon.html

Avondale Gran Reserva The Owl House Cabernet Sauvignon

Possui um visual vermelho rubi intenso. Seu aroma é típico do Cabernet Sauvignon. Seus perfumes são de tabaco, frutas vermelhas e especiarias, com um toque apimentado. Na boca é untuoso e redondo, com um longo retrogosto e incrível persistência.

Estrutura e equilíbrio marcam seu sabor que, assim como no aroma, é destacado pelas características específicas da uva.

Premiações:
Medalha de Prata (safra 2001): Michelangelo 2006.

Tem sua origem em Paarl, África do Sul.
Passa por um período de maturação de 13 meses em barris de carvalho francês novos (65%) e de um ano de uso (35%).
Possui excelente harmonização com carnes vermelhas, carnes de caça, frios e queijos fortes.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/avondale-reserva-sauvignon.html




Wente Charles Wetmore Cabernet Sauvignon

Possui visual vermelho rubi com tons escuros. Apresenta aroma de amoras silvestres, chá preto e azeitonas pretas. Apresenta nuances sutis e bem integrados de baunilha e madeira. Possui taninos poderosos, porém sedosos, com gosto abundante de frutas. Sua acidez é balanceada, com um final macio.

Premiações:
Medalha de Prata (safra 2006): Houston Liverstock Show & Rodeio 2007
88 ptos (safra 2005): Wine Enthusiast
Recomendado (safra 2005): Decanter 2008

Origem: Vale Livermore, São Francisco, Califórnia.
Passou 12 meses numa combinação de barris de carvalho americano.
Tem esplêndida harmonização com contrafilé com manteiga de ervas e pimenta preta, cordeiro com crosta de mostarda, carré de cordeiro com molho de hortelã, vitela com molho de cogumelos.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/wente-wetmore-cabernet-sauvignon.html


NQN Malma Picada 15 Cabernet Sauvignon

Este vinho apresenta visual vermelho-rubi intenso. Possui aroma característico do varietal, combinado com especiarias, pimenta e frutas vermelhas. É muito bem estruturado, com taninos suaves e um toque de caramelo e baunilha devido ao leve estágio em madeira pelo qual passa. Produzido na Patagônia, Argentina.

Premiações:
Medalha de Ouro - Hyatt Wine Awards 2007

Passa por um período de maturação de nove meses em tanque de aço inoxidável (90%) e o restante (10%) são conservados em barricas de carvalho francês e americano por seis meses. Permanece por três meses na garrafa antes de ser comercializado.
Tem grande harmonização com lombo de porco com ervas e alho, costela de vitela assada, hambúrguer de picanha e frango ensopado.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/malma-picada15-cabernet-sauvignon.html





Hache Classic Cabernet Sauvignon

Vinho encorpado, aroma frutado com notas de cassis e ameixas pretas. Resultando em um vinho agradável e fácil de beber.

Produzido no Valle del Cachapoal- Rancagua, Chile.

Harmoniza bem com escondidinho de carne seca, suflês de queijo e batata, strogonoff de carne.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:









Salvattore Cabernet Sauvignon Reserva

Vinho de excelente cor vermelha púrpura, intenso e elegante. Seus aromas enaltecem a qualidade da safra 2010, exalando notas delicadas e profundas de chocolate, amora preta, uva-passa, geleias e hortelã. Seu paladar é envolvente, os taninos maduros e sutis, com marcante acidez para dar vida ao vinho.

Produzido na Serra Gaúcha.


Acompanha queijos duros, carnes vermelhas assadas ou grelhadas, carnes de caça, massa com condimentos potentes, tábuas de frios e pizzas. Prato da mamma: Salvattore Cabernet Sauvignon com nhoque de mandioquinha temperada com tomate seco acompanha carne vermelha à milanesa.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/salvattore-cabernet-sauvignon-reserva.html




Montelvini Cabernet DOC Montello e Colli Asolani



Tem uma profunda e brilhante cor rubi. Seu rico aroma recorda alcaçuz e grama cortada. Seu sabor é fresco, cheio, agradável e complexo.

Tem sua origem em Vêneto, Itália.

Passa por um curto amadurecimento em aço inoxidável.

Harmoniza com carnes brancas e vermelhas assadas e carnes de caça.


Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/montelvini-cabernet-doc-montello.html

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS BARRICAS DE CARVALHO NAS CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS

A IMPORTÂNCIA DAS BARRICAS DE CARVALHO NAS CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS


                A passagem do vinho por barricas de carvalho faz com que o vinho adquira aromas próprios da madeira, além de promover um afinamento de seus taninos e auxiliar na sua estabilização. As principais características das barricas de carvalho são a capacidade que elas têm de permitir que o vinho "respire" através dos micros poros da madeira, executando a chamada micro oxigenação
.



                A segunda função da barrica é atribuir ao vinho aromas que são próprios da madeira e se liberam mediante o aquecimento de sua superfície. Por isso as barricas são tostadas antes de receberem os vinhos. Dependendo do grau da tosta, diferentes aromas são conferidos à bebida, da baunilha a aromas mais intensos, como café. Por fim, a passagem em barricas auxilia o vinho em sua estabilização. Durante a micro oxigenação as moléculas de oxigênio que penetram na madeira e alcançam o vinho se ligam aos taninos mais rústicos e pesados, fazendo com que eles se precipitem no fundo da barrica. Com isso, no momento do engarrafamento do vinho, somente os taninos mais finos estarão presentes na bebida, garantindo ao vinho uma característica mais redonda e aveludada.

                Historicamente, já se utilizaram diversas espécies de árvores europeias para a produção de pipas e barris de vinho, incluindo a acácia, faia, cerejeira, choupo, castanheira entre outras. Porém no decorrer da história os produtores de vinhos (franceses) descobriram que apenas as barris feitos de carvalho ou nogueira transmitiam aromas adequados aos vinhos neles feitos.

                Cada uma destas espécies possui características totalmente diferentes. De uma forma genérica o Carvalho Séssil é mais rico em substâncias aromáticas, como a vanilina e metiloctalactona, ao passo que o Carvalho pedunculado contém principalmente componentes fenólicos como os taninos. Já o carvalho americano contém menos tanino que o carvalho pedunculado e mais componentes aromáticos. Porém, precisam de um aquecimento forte e longo durante o processo de fabricação e usados em períodos menores de maturação do vinho.

                Apesar de o Carvalho ser uma espécie com distribuição natural em vários países do hemisfério norte. O Carvalho francês é geralmente considerado o melhor de todos para a tanoaria.

                O uso do carvalho americano é relativamente recente, porém desde então vem sendo muito apreciado, não apenas no continente americano, mas principalmente na Espanha e Portugal e mais recentemente na África do Sul e Austrália.

                O uso de barricas americanas ou francesas na fabricação de vinhos reflete diretamente no resultado final do produto. Enquanto as barricas francesas dão toques mais sutis de madeira, as barricas americanas fornecem mais aromas de baunilha, mas em compensação são mais agressivas ao passar os aromas para a bebida, tornando-se inadequadas para estágios superiores a 10 meses. Para se conseguir características de cada tipo de carvalho, um vinho pode receber estágios nos dois tipos de barricas. Além do toque amadeirado, de acordo com a tostadura do carvalho utilizado, os vinhos podem adquirir maior complexidade e apresentar notas de café, especiarias, alcatrão, café e etc. Porém a complexidade fornecida pela barrica nem sempre é alcançada com sucesso pelos produtores de vinho.

                Nem todos os vinhos estão preparados para estagiar em madeira. Vinhos mais jovens, leves e frutados não podem ser agredidos com excesso de madeira, porque ela pode sobrepor o sabor de fruta e dominar os outros sabores do vinho. Se isso acontece perde-se o equilíbrio entre madeira e fruta e o resultado torna-se negativo.

                Vinhos que têm estrutura o suficiente para suportar madeira, ao passar por esse estágio, têm aparadas as arestas dos taninos. Os vinhos com potencial de envelhecimento, como os grandes vinhos de Bordeaux, por exemplo, também se tornam mais complexos com a madeira, além do que, quando atingir a plenitude de maturação, terão as características da madeira mais atenuadas.

                É bom lembrar que faz toda a diferença o fato do barril ser novo ou usado. Os novos passam uma gama de aromas e sabores - já vistos - ao vinho, enquanto os que têm alguns anos de uso são quase inertes. As empresas que buscam o toque de carvalho em seus vinhos usam apenas barris novos ou de primeiro uso, no máximo, segundo ou terceiro, raramente quarto uso. Depois de utilizados, normalmente, os barris são vendidos para outros fins que não a vinicultura. Isso encarece muito o processo, pois um barril francês de bom tanoeiro pode custar US$ 1000, e um barril americano dificilmente sai por menos de US$ 500.

                Como já mencionamos, barris de carvalho são custosos e têm impacto direto do preço final de uma garrafa. A conta é simples: um barril de US$ 600 novo, que comporta 225 litros ou 300 garrafas, encarecerá o vinho, na origem, em US$ 2. Se este valor for multiplicado cerca de três vezes por impostos e taxas, só o barril significará US$ 6, ou cerca de R$ 10, no preço de prateleira de uma garrafa. É fácil deduzir, então, que vinhos de menos de R$ 30 ou R$ 40 dificilmente passarão sequer perto de barris novos.