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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CARMÉNÈRE: DE EXTINTA À REPRESENTANTE DA VINICULTURA CHILENA

Carménère: de extinta à representante da vinicultura chilena

Originalmente era conhecida no séc. XVIII como "Grand vidure" mas essa designação sumiu no decorrer dos tempos. Devido á sua recente redescoberta (meados década de 90) no Chile, não há hoje vinhos Carménère de mais de 8 anos, mas é uma uva com grande potencial para guarda de 10, 20 anos, ou até mais.


Hoje, pode-se dizer que a Carménère é uma uva chilena, e lá encontra sua plena expressão, mas aparece também na Califórnia e na Argentina. Os vinhos são via-de-regra varietais, mas podem aparecer combinados com Cabernet Sauvignon, ou mesmo Shiraz. Alguns Tops chilenos usam Carménère em seu corte.

Para aqueles que já estão um pouco mais entrosados com o universo do vinho, quando se fala na uva Carménère, normalmente associa-se essa variedade ao Chile, pois se trata da casta emblemática daquele país. Mas você sabia que a Carménère era uma variedade considerada extinta e que só foi redescoberta em 1994?
A uva tem uma história bastante interessante. Originária de Bordeaux, região da França, foi destruída nos idos de 1880 por uma praga chamada Filoxera, que acometeu os vinhedos da Europa. Causada por um inseto, essa praga reduziu a produção francesa quase à metade naquela década. Depois de perdas supostamente irreparáveis, como a extinção da variedade Carménère, descobriu-se que a única defesa contra a praga da Filoxera era o enxerto de vinhas europeias nas raízes resistentes americanas, imunes à infestação. Todos os vinhedos europeus foram replantados desta forma.

Estudando as vinhas do Chile, em 1994, o pesquisador francês Jean-Michel Boursiquot observou que em algumas plantações a uva Merlot demorava mais a maturar. Depois de alguns testes, ele descobriu que a antiga variedade francesa Carménère havia sido cultivada junto com pés de Merlot.

O que provavelmente aconteceu é que os colonizadores europeus, bem antes da praga, trouxeram mudas de Carménère para o Chile e plantaram a variedade, tendo esta se adaptado muito bem às condições locais.

Levada por engano aos vales vinícolas chilenos, a Carménère se adaptou ao clima agradável e aos solos férteis obtendo êxito ao ponto de ser considerada uma das uvas mais importantes do Chile por sua qualidade e sabor excepcional. É no Vale do Colchagua onde está seu maior cultivo, que se mantém restrito ao Chile devido à fragilidade da cepa, que sobrevive graças ao bom clima e solo, mas, sobretudo, ao isolamento físico e geográfico criado por barreiras naturais como o Oceano Pacífico, o Deserto do Atacama, a Cordilheira dos Andes e as águas frias do provenientes do Polo Sul, que protegem essa região de pragas.

As mudas de Carménère sobreviveram no Chile pelo fato do país possuir a maior proteção natural do mundo. A Cordilheira dos Andes de um lado, o oceano Pacífico do outro, o Deserto de Atacama ao norte e os glaciais ao sul.

Os vinhos produzidos a partir da cepa Carménère possuem cor vermelha lilás, bastante profunda, aromas de frutas vermelhas, terra umidade e especiarias com notas vegetais que vão se suavizando na medida em que a uva amadurece na própria planta.

Os taninos são mais amigáveis e suaves que os do Cabernet Sauvignon. Notas vegetais tornam-no, porém menos elegante que um Merlot. Faz um vinho de corpo médio, fácil de beber e que deve beber-se jovem, quando apresenta sabor persistente que tende ao gosto de framboesa madura e beterraba doce.

Além disso, os vinhos feitos com esta uva são normalmente mais delicados e fáceis de tomar, agradando muito aos paladares femininos e também seduzindo os homens por dar origem a vinhos secos. Tem como características notas herbáceas, de frutas vermelhas e especiarias. Pode ser bebido jovem com prazer.

Então, quando abrir um Carménère lembre que além do vinho você está apreciando um pouco de história. No mínimo será uma boa curiosidade para contar aos amigos.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

QUAL TIPO DE TAÇA VOCÊ REALMENTE PRECISA?

Qual tipo de taça você realmente precisa?


                Se você está começando a se aventurar no mundo dos vinhos, certamente já se pegou em frente a uma prateleira com diversas taças e pensou: "por que há tantos tipos?" Para o iniciante, comprar uma taça é uma tarefa difícil, chega a ser quase tão complicado quanto escolher o vinho. Mas, mesmo enófilos com alguma experiência podem titubear diante da variedade.
                Então, a primeira atitude é entender por que há tantas taças de formatos diferentes. Da mesma maneira que determinados tipos de roupa ajudam a valorizar o corpo, para tirarmos o melhor proveito de uma garrafa de vinho também é necessário escolher a taça ideal.

                As taças possuem basicamente três partes fundamentais: a base, a haste e o bojo. Enquanto as duas primeiras não tem praticamente nenhum impacto sobre o vinho, o tamanho do bojo pode influenciar a intensidade dos aromas, e seu o formato pode direcionar a bebida para partes diferentes da boca e da língua. Alguns formatos destacam a fruta, outros os taninos. Especialistas em vinho dividem as taças em diversas categorias, algumas que podemos citar são: taças para vinho tinto, taças para vinho branco, taças para espumantes e champagne.
                Isso porque, após muitos estudos, os recipientes foram desenvolvidos para conduzir o vinho para a boca e o nariz de maneira a realçar cores, aromas e sabores do fermentado, o que influencia no resultado. Para quem duvida, basta testar. Um paladar minimamente aguçado sentirá a diferença ao beber um mesmo vinho em taças completamente diferentes.


                É comum aconselhar que você tenha quatro modelos básicos: uma taça para brancos, duas para os diferentes tipos tintos (Bordeaux e Borgonha) e uma para espumantes.
                Sobre o material utilizado para a fabricação da taça existem basicamente três opções: de cristal, cristal de vidro ou vidro. A diferença entre elas é a presença e o teor de chumbo, metal utilizado em sua produção. A de cristal tem até 24% de chumbo, o cristal de vidro vem com cerca de 10% e o vidro não tem. O chumbo dá mais leveza, delicadeza e sonoridade, além de fazer com que a espessura da taça seja mais fina. As taças de cristal também são mais porosas. Esse fator também é positivo, pois, ao girarmos um vinho enquanto o degustamos, forçamos as moléculas contra a parede áspera, quebrando-as e, desse modo, obtendo grande concentração de aromas.


TIPOS BÁSICOS DE TAÇAS


Para vinhos tintos


                O vinho tinto precisa de espaço para respirar, pois tem aromas e sabores muito intensos. Por isso, a taça tem corpo grande, fazendo com que se libere toda a sua potência. O formato também é ideal para que a bebida possa "dançar". Por esse motivo, também é importante lembrar que ela deve apenas ser preenchida até um terço de sua capacidade.
                Existem dois tipos comuns de recipientes de vinho tinto: Bordeaux e Borgonha, taças batizadas com esses nomes por causa das famosas regiões produtoras da França.



 Bordeaux

                A taça “Bordeaux” apresenta características que favorecem as uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Syrah, Bainada e Tannat, já que por ser um copo mais alto, de borda estreita e volume grande, é usado para os tintos ricos em taninos. A aba fina direciona o vinho para a ponta da língua, permitindo que a untuosidade e os sabores frutados dominem antes que os taninos sejam direcionados para a parte de trás da boca.

Borgonha

                Os vinhos da Borgonha são mais complexos e concentrados, produzidos principalmente com a uva Pinot Noir. Portanto, as taças são em formato balão (ou seja, com bojo maior do que as Bordeaux) para que haja mais contato com o ar, o que permite que o buquê se libere mais rapidamente. Este recipiente foi feito para que o vinho explore muito o nariz. O formato direciona o fluxo acima da ponta e do centro da língua, diminuindo a acidez e acentuando as qualidades mais arredondadas e maduras do vinho. Além da Pinot Noir, também é ideal para que sejam apreciados vinhos Rioja tradicional, Barbera Barricato, Amarone, Nebbiolo etc.


Para vinhos brancos

                As taças têm corpo menor do que as para vinho tinto por dois motivos. Primeiro, o vinho branco precisa ser consumido em temperaturas mais baixas e, portanto, em um recipiente menor, que permita menos trocas de calor com o ambiente. Segundo, porque precisa que sejam realçadas as notas de frutas. A aba estreita entrega o fluxo do vinho através das áreas da língua com equilíbrio entre doçura e acidez, crucial para os brancos.

Para vinhos Rosés

                Os vinhos rosés possuem os taninos dos tintos, mas os aromas dos brancos. Por esse motivo, a taça costuma ser menor que a dos brancos, mas com bojo maior. Ela deve acentuar a acidez do vinho, equilibrando assim sua doçura. Se não tiver uma taça específica para rosés (poucas marcas possuem), pode usar uma para vinho branco.

Para espumantes e/ou champagnes

                Para um Champagne ou um espumante comum, a taça adequada é a que chamamos de flûte, ou flauta. Ela serve para que possam ser apreciadas as borbulhas, ou perlage. A taça fina também direciona a efervescência e os aromas para o nariz, enquanto controla o fluxo acima da língua, mantendo o equilíbrio entre a limpeza da acidez e a saborosa profundidade. Quanto mais bojo tiver a taça, melhor, pois se for reta demais no sentido longitudinal não irá realçar os aromas. Se o Champagne for Cuvée ou de safra especial, faz-se necessário um recipiente com corpo curvo, para que o apreciador possa sentir alguma fruta.


Taça ISO


                Por fim, existe a taça ISO (International Standards Organization), criada em 1970. Ela é uma espécie de taça coringa, pois serve para todos os tipos de vinho. É muito utilizada para degustações técnicas, para que possa ser mantida uma referência entre diversos tipos de fermentado. Por isso, pode ser um dos melhores modelos para começar o seu acervo. Ela é relativamente pequena e totalmente cristalina. Seu bojo é maior e ela é fechada na parte de cima. É boa especialmente para a parte aromática.

Como destacamos no início deste artigo, a grande quantidade de tipos e tamanhos realmente dificulta a escolha pelo consumidor comum, portanto as características básicas de boas taças que você não deve nunca esquecer são:

             Que tenha “haste”: para evitar que o calor da mão entre em contato com o vinho e assim esquentá-lo;

             Transparentes, de preferência fabricadas em cristal: a fim de garantir a perfeita visualização do vinho e as características típicas do tipo, cor e idade do vinho;

             Que tenham “bojo”: bojos grandes o suficiente para ser possível a agitação da taça e assim perceber a evolução dos aromas com a agitação. Realmente a diferença é enorme;

            Bojo afinado na parte superior: para garantir a não dissipação e sim concentração dos aromas do vinho no exame olfativo.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

CABERNET SAUVIGNON, A RAINHA DAS UVAS TINTAS

Cabernet Sauvignon, A Rainha das Uvas Tintas

Mais uma postagem da série sobre grandes uvas. Falaremos hoje sobre a magnifica "Rainha das tintas", a Cabernet Sauvignon. Listamos características, sua origem e curiosidades e também o que não poderia faltar, uma grande seleção de grandes vinhos.

                A Cabernet Sauvignon é considerada por muitos a "rainha das uvas tintas".  É a casta vinífera de maior prestígio no mundo, cultivada em todas as regiões produtoras e possuindo qualidade e renome mundial.

                É cultivada em quase todos os principais países produtores de vinho, incluindo diferentes tipos de climas. No Novo Mundo tem presença marcante, e é a variedade tinta mais exigida pelos consumidores.

                Do Chile até a Austrália e ainda no Brasil, África do Sul, Argentina e Uruguai, bem como na Califórnia, a Cabernet Sauvignon é a uva tinta mais conhecida. Sendo que os melhores vinhos dessa uva geralmente são produzidos em de Bordeaux, Toscana, Chile e Califórnia.

                Os primeiros registros com seu nome apareceram no final do século XVIII. Sua origem está associada à região de Bordeaux (Médoc) e é resultado do cruzamento entre as castas: Cabernet Franc e Sauvignon Blanc.

                Qualquer região ou produtor que esteja começando a colocar seus produtos no mercado escolhe essa casta para mostrar ao mundo do que é capaz. Podemos dizer que, hoje em dia, a Cabernet Sauvignon é a casta internacional para se avaliar vinhos, produtores ou regiões.

                Todo esse sucesso se deve, em parte, pela capacidade que essa casta tem de manter suas características, aromas e sabores independentemente da região onde é cultivada. Isso mostrou ser um forte apelo aos novos consumidores que logo elegeram a Cabernet Sauvignon como padrão de vinho tinto.

                A Cabernet Sauvignon é uma casta espetacular, fantástica. Fácil de cultivar, a videira se adapta muito bem aos mais diferentes solos e climas, a exceção das extremas temperaturas que não são bem vindos a nenhuma casta. Apresenta bagos escuros e pequenos (preto e violeta profundo), com pele muito grossa e pouca poupa. Tem maturação tardia o que ajuda na concentração de aromas e é resistente à podridão pelo excesso de chuvas.

                Podemos dizer que os aromas e sabores da Cabernet Sauvignon são marcantes, diretos e fáceis de reconhecer.  Os aromas de boca dependem muito da idade do vinho, mas podemos encontrar: frutas vermelhas, frutas negras, especiarias e ervas. Dependendo do estilo e da região, ainda podemos encontrar: alcaçuz, anis e pimentão. Quando o vinho ainda é jovem, a acidez e os taninos estão destacados, com o tempo, o vinho se mostra mais redondo, ganhando em complexidade.

                Na Boca, podemos dizer que ela tem uma "pegada" mais forte. Os bons vinhos apresentam acidez levemente destacada com o álcool bem integrado, taninos potentes que ainda podem estar jovens, mas são sempre elegantes. A textura é envolvente e potente, com corpo médio para maior.

                Assim como a maioria das uvas tintas, a Cabernet Sauvignon pode ser apresentada sozinha (varietal) ou em cortes (assemblages). Em ambos os casos, ela dá origem a vinhos estruturados, concentrados e tânicos. Os cortes mais frequentes são com a Merlot ou Cabernet Franc (Bordeaux), com a Sangiovese (Toscana), com a Tempranillo (Espanha), com a Shiraz (Austrália) e, novamente com a Merlot (Estados Unidos e Chile). Nos cortes, ele é responsável pela longevidade, estrutura e complexidade. Outra característica interessante dessa casta é que o uso de madeira (estagiar em barricas de carvalho) favorece a complexidade aromática.

Harmonização

                Os vinhos da Cabernet harmonizam com diversos pratos como carnes vermelhas ou brancas com molhos encorpados, massas, embutidos e queijos. Mas não é bom acompanhamento para peixes de carne suave, saladas e molhos cítricos.

                Os vinhos com essa uva combinam bem com pratos suculentos, com carnes gordurosas, assadas, cozidas ou grelhadas. Também combinam com pratos que tenham boa carga de alho e pimenta.

Confira agora a nossa seleção especial de Vinhos Cabernet Sauvignon:

Gran Báculo Cabernet Sauvignon

Extrair o máximo potencial da variedade Cabernet Sauvignon, valorizando suas características natas, é a proposta do Gran Báculo 2005. Potente e complexo, de aroma intenso e taninos maduros, coloca-se à prova um vinho de referência impar, zelado por 6.666 rolhas naturais numeradas.

Vinho de excelente cor vermelha púrpura, vibrante. Seu delicado aroma é herança da safra 2005, exalando notas de tabaco, couro, chocolate, amoras pretas e especiarias. Seu paladar é macio devido aos taninos maduros, deixando em boca um sabor quente e fiel à excelente maturidade da fruta, com um prolongado retrogosto.

Origem: Serra Gaúcha
Vinho indicado para guarda.
Prato da mamma: Gran Báculo com pernil de cordeiro assado, coberto com molho de ervas, acompanha arroz branco e brócolis.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/gran-baculo-cabernet-sauvignon.html

Avondale Gran Reserva The Owl House Cabernet Sauvignon

Possui um visual vermelho rubi intenso. Seu aroma é típico do Cabernet Sauvignon. Seus perfumes são de tabaco, frutas vermelhas e especiarias, com um toque apimentado. Na boca é untuoso e redondo, com um longo retrogosto e incrível persistência.

Estrutura e equilíbrio marcam seu sabor que, assim como no aroma, é destacado pelas características específicas da uva.

Premiações:
Medalha de Prata (safra 2001): Michelangelo 2006.

Tem sua origem em Paarl, África do Sul.
Passa por um período de maturação de 13 meses em barris de carvalho francês novos (65%) e de um ano de uso (35%).
Possui excelente harmonização com carnes vermelhas, carnes de caça, frios e queijos fortes.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/avondale-reserva-sauvignon.html




Wente Charles Wetmore Cabernet Sauvignon

Possui visual vermelho rubi com tons escuros. Apresenta aroma de amoras silvestres, chá preto e azeitonas pretas. Apresenta nuances sutis e bem integrados de baunilha e madeira. Possui taninos poderosos, porém sedosos, com gosto abundante de frutas. Sua acidez é balanceada, com um final macio.

Premiações:
Medalha de Prata (safra 2006): Houston Liverstock Show & Rodeio 2007
88 ptos (safra 2005): Wine Enthusiast
Recomendado (safra 2005): Decanter 2008

Origem: Vale Livermore, São Francisco, Califórnia.
Passou 12 meses numa combinação de barris de carvalho americano.
Tem esplêndida harmonização com contrafilé com manteiga de ervas e pimenta preta, cordeiro com crosta de mostarda, carré de cordeiro com molho de hortelã, vitela com molho de cogumelos.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/wente-wetmore-cabernet-sauvignon.html


NQN Malma Picada 15 Cabernet Sauvignon

Este vinho apresenta visual vermelho-rubi intenso. Possui aroma característico do varietal, combinado com especiarias, pimenta e frutas vermelhas. É muito bem estruturado, com taninos suaves e um toque de caramelo e baunilha devido ao leve estágio em madeira pelo qual passa. Produzido na Patagônia, Argentina.

Premiações:
Medalha de Ouro - Hyatt Wine Awards 2007

Passa por um período de maturação de nove meses em tanque de aço inoxidável (90%) e o restante (10%) são conservados em barricas de carvalho francês e americano por seis meses. Permanece por três meses na garrafa antes de ser comercializado.
Tem grande harmonização com lombo de porco com ervas e alho, costela de vitela assada, hambúrguer de picanha e frango ensopado.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/malma-picada15-cabernet-sauvignon.html





Hache Classic Cabernet Sauvignon

Vinho encorpado, aroma frutado com notas de cassis e ameixas pretas. Resultando em um vinho agradável e fácil de beber.

Produzido no Valle del Cachapoal- Rancagua, Chile.

Harmoniza bem com escondidinho de carne seca, suflês de queijo e batata, strogonoff de carne.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:









Salvattore Cabernet Sauvignon Reserva

Vinho de excelente cor vermelha púrpura, intenso e elegante. Seus aromas enaltecem a qualidade da safra 2010, exalando notas delicadas e profundas de chocolate, amora preta, uva-passa, geleias e hortelã. Seu paladar é envolvente, os taninos maduros e sutis, com marcante acidez para dar vida ao vinho.

Produzido na Serra Gaúcha.


Acompanha queijos duros, carnes vermelhas assadas ou grelhadas, carnes de caça, massa com condimentos potentes, tábuas de frios e pizzas. Prato da mamma: Salvattore Cabernet Sauvignon com nhoque de mandioquinha temperada com tomate seco acompanha carne vermelha à milanesa.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/salvattore-cabernet-sauvignon-reserva.html




Montelvini Cabernet DOC Montello e Colli Asolani



Tem uma profunda e brilhante cor rubi. Seu rico aroma recorda alcaçuz e grama cortada. Seu sabor é fresco, cheio, agradável e complexo.

Tem sua origem em Vêneto, Itália.

Passa por um curto amadurecimento em aço inoxidável.

Harmoniza com carnes brancas e vermelhas assadas e carnes de caça.


Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
http://novaadega.com.br/montelvini-cabernet-doc-montello.html

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS BARRICAS DE CARVALHO NAS CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS

A IMPORTÂNCIA DAS BARRICAS DE CARVALHO NAS CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS


                A passagem do vinho por barricas de carvalho faz com que o vinho adquira aromas próprios da madeira, além de promover um afinamento de seus taninos e auxiliar na sua estabilização. As principais características das barricas de carvalho são a capacidade que elas têm de permitir que o vinho "respire" através dos micros poros da madeira, executando a chamada micro oxigenação
.



                A segunda função da barrica é atribuir ao vinho aromas que são próprios da madeira e se liberam mediante o aquecimento de sua superfície. Por isso as barricas são tostadas antes de receberem os vinhos. Dependendo do grau da tosta, diferentes aromas são conferidos à bebida, da baunilha a aromas mais intensos, como café. Por fim, a passagem em barricas auxilia o vinho em sua estabilização. Durante a micro oxigenação as moléculas de oxigênio que penetram na madeira e alcançam o vinho se ligam aos taninos mais rústicos e pesados, fazendo com que eles se precipitem no fundo da barrica. Com isso, no momento do engarrafamento do vinho, somente os taninos mais finos estarão presentes na bebida, garantindo ao vinho uma característica mais redonda e aveludada.

                Historicamente, já se utilizaram diversas espécies de árvores europeias para a produção de pipas e barris de vinho, incluindo a acácia, faia, cerejeira, choupo, castanheira entre outras. Porém no decorrer da história os produtores de vinhos (franceses) descobriram que apenas as barris feitos de carvalho ou nogueira transmitiam aromas adequados aos vinhos neles feitos.

                Cada uma destas espécies possui características totalmente diferentes. De uma forma genérica o Carvalho Séssil é mais rico em substâncias aromáticas, como a vanilina e metiloctalactona, ao passo que o Carvalho pedunculado contém principalmente componentes fenólicos como os taninos. Já o carvalho americano contém menos tanino que o carvalho pedunculado e mais componentes aromáticos. Porém, precisam de um aquecimento forte e longo durante o processo de fabricação e usados em períodos menores de maturação do vinho.

                Apesar de o Carvalho ser uma espécie com distribuição natural em vários países do hemisfério norte. O Carvalho francês é geralmente considerado o melhor de todos para a tanoaria.

                O uso do carvalho americano é relativamente recente, porém desde então vem sendo muito apreciado, não apenas no continente americano, mas principalmente na Espanha e Portugal e mais recentemente na África do Sul e Austrália.

                O uso de barricas americanas ou francesas na fabricação de vinhos reflete diretamente no resultado final do produto. Enquanto as barricas francesas dão toques mais sutis de madeira, as barricas americanas fornecem mais aromas de baunilha, mas em compensação são mais agressivas ao passar os aromas para a bebida, tornando-se inadequadas para estágios superiores a 10 meses. Para se conseguir características de cada tipo de carvalho, um vinho pode receber estágios nos dois tipos de barricas. Além do toque amadeirado, de acordo com a tostadura do carvalho utilizado, os vinhos podem adquirir maior complexidade e apresentar notas de café, especiarias, alcatrão, café e etc. Porém a complexidade fornecida pela barrica nem sempre é alcançada com sucesso pelos produtores de vinho.

                Nem todos os vinhos estão preparados para estagiar em madeira. Vinhos mais jovens, leves e frutados não podem ser agredidos com excesso de madeira, porque ela pode sobrepor o sabor de fruta e dominar os outros sabores do vinho. Se isso acontece perde-se o equilíbrio entre madeira e fruta e o resultado torna-se negativo.

                Vinhos que têm estrutura o suficiente para suportar madeira, ao passar por esse estágio, têm aparadas as arestas dos taninos. Os vinhos com potencial de envelhecimento, como os grandes vinhos de Bordeaux, por exemplo, também se tornam mais complexos com a madeira, além do que, quando atingir a plenitude de maturação, terão as características da madeira mais atenuadas.

                É bom lembrar que faz toda a diferença o fato do barril ser novo ou usado. Os novos passam uma gama de aromas e sabores - já vistos - ao vinho, enquanto os que têm alguns anos de uso são quase inertes. As empresas que buscam o toque de carvalho em seus vinhos usam apenas barris novos ou de primeiro uso, no máximo, segundo ou terceiro, raramente quarto uso. Depois de utilizados, normalmente, os barris são vendidos para outros fins que não a vinicultura. Isso encarece muito o processo, pois um barril francês de bom tanoeiro pode custar US$ 1000, e um barril americano dificilmente sai por menos de US$ 500.

                Como já mencionamos, barris de carvalho são custosos e têm impacto direto do preço final de uma garrafa. A conta é simples: um barril de US$ 600 novo, que comporta 225 litros ou 300 garrafas, encarecerá o vinho, na origem, em US$ 2. Se este valor for multiplicado cerca de três vezes por impostos e taxas, só o barril significará US$ 6, ou cerca de R$ 10, no preço de prateleira de uma garrafa. É fácil deduzir, então, que vinhos de menos de R$ 30 ou R$ 40 dificilmente passarão sequer perto de barris novos.





segunda-feira, 17 de junho de 2013

PELO PRAZER DE BEBER VINHO: E-COMMERCE DE VINHOS NÃO É FUTURO, É PRESENTE. APRECIE...

Pelo prazer de beber vinho: e-commerce de vinhos não é futuro, é presente. Aprecie...               


                Comprar vinho pela internet já é uma realidade, não apenas no Brasil, mas no mundo como um todo.  Nos EUA já representa mais de 8% do mercado Business-to-consumer, o que equivale a mais de 2 milhões de dólares. Na Europa, as vendas de vinhos pela internet crescem de ano para ano mais de 10%, devido às cômodas vantagens de comprar pela internet.
  
                O consumo do vinho é ligado a uma vida mais longa e mais feliz. Seu consumo já é bastante popular no Brasil. O mercado enófilo brasileiro está em ótima fase. Estima-se que existem mais de 25 mil tipos de rótulos à venda no mercado nacional. O lado ruim é que nem sempre temos certa marca à nossa disposição em nossa cidade, por isso comprar pela internet se torna algo muito útil. Além disso, através da internet o leque é ainda mais aberto ao dar a possibilidade de comprar marcas importadas. É a solução para o acesso aos melhores vinhos sem precisar viajar. Além disso, é inegável a comodidade de comprar e receber um produto em casa.


                Nos últimos anos a venda de vinho por intermédio de sites na internet obteve aumento considerável. Com a falta de tempo, as pessoas buscam a cada dia, comodidade nas suas compras. São de destaque alguns pontos que mais se devem levar em consideração no momento de tomar uma decisão para comprar um determinado vinho:

- O preço e a relação custo-benefício;

- A informação completa sobre o vinho;

- Descobrir um vinho;

- O conforto de poder comprar o vinho quando e onde desejar (no trabalho, em casa, etc.);

- Receber recomendações personalizadas;

- Oportunidade de conhecer na taça, vinhos de várias uvas e países, alguns exclusivos, ampliando horizontes, melhorando sua experiência enogastronômica;

- Auxilia no encontro das melhores harmonizações;

- Acesso a artigos, notícias, vídeos, curiosidades, dicas e sugestões do mundo do vinho;

- Entrega programada;

- Flexibilidade nas quantidades a serem entregues;

- Pagamento facilitado em cartão de crédito ou boleto bancário;

- Outra grande vantagem é a relação de preços com redução de 20 a 40% em relação aos praticados no mercado;

O mais importante é difundir a cultura do vinho, e o consumo responsável, para partilhar com a família ou amigos.


Por isso, economize tempo e dinheiro, compre pela internet.

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sexta-feira, 7 de junho de 2013

MERLOT, DE BORDEAUX PARA O MUNDO...

MERLOT, de Bordeaux para o Mundo...

Continuando nossa série de postagens sobre grandes uvas, apresentamos hoje a uva Merlot. Especialmente preparada para aqueles amantes do vinho que não dispensam um bom vinho da excepcional uva Merlot. Listamos suas características, algumas curiosidades e é claro, o que não poderia faltar, nossa seleção de ótimos vinhos produzidos com a Merlot.
                A uva Merlot é uma das castas viníferas mais cultivadas no mundo e é detentora de enorme prestígio.

                A uva Merlot tem sua origem na França, mais precisamente na região de Bordeaux. A Merlot possui descendência direta da Cabernet Franc e é meia irmã tanto da Carménère como da Cabernet Sauvignon. Devido a sua grande semelhança física com sua irmã Carménère, levou na década de 1980 a uma grande confusão entorno dos vinhedos chilenos.

                Os primeiros registros oficiais relacionados com a Merlot são muito recentes, apenas de 1784 em Bordeaux. Na Itália ela é mencionada apenas em 1855 com o nome de "Bordô".


                A teoria mais aceita para origem de seu nome está relacionada a um pássaro chamado "Merle", um pequeno pássaro de cor preta, comum na região de Bordeaux , que costumava se deliciar com seus doces cachos. A cor escura dos bagos da Merlot ficou associada à penugem negra do pássaro.

                A Merlot é a uva mais cultivada em Bordeaux (56%) e a terceira na França (atrás da Carignan e da Grenache). Na margem direita de Bordeaux (St. Émilion e Pomerol) ela domina amplamente, enquanto na margem oposta, ela corresponde no máximo a 25%, com maior destaque na sub-região de St-Estephe.

                É uma casta de maturação rápida. Em Bordeaux, por exemplo, amadurece em média 2 semanas antes das Cabernets. Isso lhe garante fama de "colheita segura", escapando das perigosas chuvas durante o período de colheita. Ela se adapta bem a climas mais frios (em comparação com a Cabernet Sauvignon) com solos mais rochosos, áridos, argilosos e ferrosos.


                Um fato curioso sobre essa uva aconteceu em 1991, quando o programa americano de televisão, "60 Minutes", levou ao ar uma reportagem comentando sobre o "Paradoxo Francês". Segundo a reportagem, o paradoxo era baseado no fato dos franceses cozinharem com enormes quantidades de gordura (banha e manteiga) e, ao mesmo tempo, terem baixos índices de ocorrência de doenças cardíacas. A explicação dada era o alto consumo de vinho tinto que é rico em "resveratrol", um agente químico que, entre outros benefícios, reduz o colesterol ruim. Imediatamente, o consumo de Merlot subiu absurdamente no território estadunidense.

                Sua cor é azul-negra-violácea menos intensa, resultando num vinho rubi-violáceo quando jovem, evoluindo para um rubi-atijolado. Seus bagos possuem pele mais fina com menos pigmento, tanino e menor acidez. Em contrapartida, apresenta mais açucares, consequentemente, mais álcool. É também mais suave e aromática.
                Os aromas primários mais encontrados são: frutas negras, ervas e especiarias. Quando o vinho estagia em madeira, surgem novos aromas: caramelo, baunilha, coco, chocolate, café, e nozes.

                Na boca, a principal característica é a textura macia, sedosa e aveludada; com acidez e álcool equilibrados em corpo médio; e taninos redondos. Os aromas de boca mais presentes são os de frutas pretas, herbáceos e algum sumo de carne. O uso de madeira pode ser benéfico. Porém muitos produtores não utilizam carvalho novo para não matar a elegância da uva.


                A Merlot dá origem a vinhos redondos, aveludados e estruturados. Normalmente, o tempo de guarda é bem vindo para essa uva, porém, seus vinhos podem ser degustados mais jovens. Quando em corte, ela é responsável por arredondar, harmonizar e dar mais elegância ao conjunto.

Confira agora a nossa seleção especial de Vinhos Merlot:


Casa Silva Reserva Merlot


  Um vinho de cor vermelho-rubi intensa. Possui aroma de frutas vermelhas maduras, com notas de tostado e chocolate. Possuindo paladar típico do varietal, com excelente estrutura e harmonia entre fruta e carvalho.
Parte do vinho (50%) é envelhecido em barris de carvalho francês por 7 meses e tem sua origem no Valle de Colchagua, Chile.

Premiações:

89 ptos (safra 2007): Stephan Tanzer's

Harmoniza muito bem com torta de carne com sementes de mostarda e pimenta branca, penne a bolonhesa, aperitivo a base de queijos e risoto de funghi.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
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NQN Malma Reserva de Família Merlot


Este vinho apresenta visual vermelho-bordô brilhante. Predominam os aromas de frutas vermelhas maduras, mesclado com toque defumado e tostado devido ao estágio que permanece em carvalho. Apresenta boa concentração e estrutura, ótima intensidade da fruta com doces e suaves taninos. É um vinho de grande caráter, elegância e um longo final de boca.

Premiações:
Medalha de Ouro (safra 2004) - Catad'Or CMB 2006
Medalha de Prata (safra 2004) - Hyatt Wine Awards 2006

Origem: Patagônia, Argentina.

O vinho fica de 10 a 12 meses em barrica de carvalho francês e americano após é conservado por 8 meses na garrafa antes de ser comercializado.

Sua harmonização se dá com carnes grelhadas, aperitivo a base de queijos e pato assado ao molho mostarda.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
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Palmira Merlot


Possui cor rubi intenso vermelho. No nariz é possível sentir o perfume de frutas frescas, como cerejas. Na boca o sabor é agradável, equilibrado e tem um final persistente.

Tem origem no Vale do Maule, Chile.



Acompanha carnes brancas, massas, ensopados, queijo amanteigado e nozes.


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Salvattore Merlot

Coloração vermelha rubi intensa. Notas aromáticas nobres e intensas. Descritores aromáticos: couro, frutas escuras, ameixa seca e folha de eucalipto seco. Em boca é delicado e agradável, taninos perfeitamente combinados proporcionando um bom volume de boca, com retrogosto longo e macio.

Origem: Serra Gaúcha - Flores da Cunha.

Elaborado com uvas da variedade Merlot, com cachos selecionados e fermentação controlada em tanques de aço inox com leveduras selecionadas, a fim de priorizar os aromas da fruta, enaltecendo suas características natas. O vinho conservou-se em tanques de aço inox, repousando no mínimo oito meses na cave climatizada da vinícola. 

Recomendamos acompanhar queijos maturados ou envelhecidos, carnes vermelhas assadas, caças, embutidos, massa com temperos medianos e risotos combinados.

Clique aqui para mais informações sobre este vinho:
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Possui visual vermelho intenso com reflexos bordô. Seu aroma remete a frutas vermelhas maduras, especialmente framboesa e cereja. Tem um toque tostado e defumado. É um vinho de boa estrutura com taninos suaves e um toque de baunilha devido ao leve estágio que passa em madeira.


Merlot da Patagônia Argentina
Passa por um período de maturação de 9 meses (90%) em tanques de aço inoxidável e o restante (10%) são conservados em barricas de carvalho francês e americano por 6 meses.
Permanecendo por 3 meses na garrafa antes de ser comercializado.
Acompanha risotos, carne grelhada e massas.

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Trentino Villa Vescoville Merlot DOC

Esse Merlot possui cor vermelho rubi intenso. Seus aromas são limpos, agradáveis e assertivos, com um elegante e característico toque herbáceo. No paladar é equilibrado, macio e bem estruturado.
Merlot italiano da região de Trentino.

Passa por um período de 4 meses em carvalho


Acompanha muito bem sopas, carnes grelhadas e queijos.